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Novas Metas de tratamento da Pressão Alta: O Que Mudou?

  • Foto do escritor: Dr Gabriel Amaral
    Dr Gabriel Amaral
  • 12 de jan.
  • 2 min de leitura

pessoa medindo a pressão alta de paciente

Entenda o que mudou nas metas de tratamento da pressão alta.


A hipertensão arterial (pressão alta) é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, contribuindo significativamente para a alta taxa de morbidade e mortalidade. Recentemente, a Sociedade Europeia de Hipertensão Arterial (ESH) e a Sociedade Europeia de Cardiologia (ESC) apresentaram novas diretrizes para o diagnóstico e tratamento da hipertensão. Neste artigo, vamos explorar as principais mudanças e descobertas, bem como entender por que essas novas metas são tão importantes.


Classificação Revisada da Pressão Arterial

  • Pressão Arterial Ideal: < 120/70 mmHg

  • Pressão Arterial Normal: 120-129/70-79 mmHg

  • Pressão Arterial Elevada: 130-139/80-89 mmHg

  • Hipertensão Estágio 1: 140-159/90-99 mmHg

  • Hipertensão Estágio 2: 160-179/100-109 mmHg

  • Hipertensão Estágio 3: ≥ 180/110 mmHg


Importância da Medição Precisa da Pressão Arterial

As novas diretrizes enfatizam o uso de métodos automáticos de medição da pressão arterial, como dispositivos oscilométricos (aparelhos digitais), desde que bem calibrados, para garantir diagnósticos mais precisos. A medição da pressão arterial fora do consultório, como a medida residencial da pressão arterial (MRPA) e a medida ambulatorial da pressão arterial (MAPA), também é recomendada para um acompanhamento mais eficaz.


Novas Metas de Controle da Pressão Arterial

A meta de pressão arterial para a maioria dos pacientes é < 140/80 mmHg. No entanto, há um esforço para atingir uma faixa de 120-129/70-79 mmHg, desde que o tratamento seja bem tolerado. Para pacientes mais jovens e mais saudáveis, recomenda-se que a pressão arterial seja mantida o mais baixa possível, desde que bem tolerado.


Como Alcançar as Metas de Pressão Arterial

Para alcançar as metas de pressão arterial, o tratamento medicamentoso deve ser aliado a mudanças de estilo de vida, como controle da alimentação, controle do peso e atividades físicas regulares. Além disso, o uso de medicações anti-hipertensivas adequadas pode ser necessário. Não se deve confiar apenas no uso de remédios; medidas não farmacológicas, como perda de peso e atividades físicas regulares, são tão eficazes quanto o aumento de medicações.


Por que as Novas Medidas São Importantes?

  • Redução de Eventos Cardiovasculares: Estudos indicam que manter a pressão arterial dentro dessas novas metas pode reduzir significativamente o risco de eventos cardiovasculares, como infartos e AVCs.

  • Prevenção de Complicações: O controle rigoroso da pressão arterial ajuda a prevenir complicações graves, como insuficiência cardíaca, danos renais e outras doenças cardiovasculares.

  • Melhoria na Adesão ao Tratamento: O auto-monitoramento da pressão arterial e a medição fora do consultório podem melhorar a adesão ao tratamento e a aceitação do diagnóstico pelo paciente.

  • Personalização do Tratamento: As novas diretrizes promovem uma abordagem mais personalizada e integrada para o diagnóstico e tratamento da hipertensão, ajustada às necessidades de diferentes populações, como jovens, idosos e gestantes.


Portanto, vemos que as mudanças não se tratam de uma nova abordagem no tratamento da hipertensão arterial, mas sim de uma otimização dos objetivos já existentes: o controle adequado da pressão arterial de forma individualizada.


Conclusão

As metas para o tratamento da pressão arterial serão mais rígidas, especialmente em pacientes jovens, dependendo da tolerância ao tratamento. A implementação dessas diretrizes pode contribuir para a redução de complicações e melhora na qualidade de vida dos pacientes.




 
 
 

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