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COVID 19: COMO ELA AFETA A PERFORMACE CARDIOVASCULAR DO ATLETA?

  • gabrielamaralx
  • 7 de abr. de 2023
  • 2 min de leitura

A Síndrome pós Covid tem sido responsável pela perda do rendimento cardiovascular de pessoas que realizam atividades físicas recreacionais e até de atletas bem condicionados.


No último dia 11 de março completou três anos do inicio de uma das maiores pandemias que a humanidade já viu. Dentre diversas medidas tomadas para conter o avanço das contaminações, uma delas foi o isolamento social. E este isolamento também significou parar atividades físicas que tanto contribuem para a saúde das pessoas. É sabido inclusive os benefícios da atividade física para a melhora da imunidade contra infecções virais, contra os rinovírus e, inclusive, alguns coronavírus.


Mas como a parada das atividades físicas durante a pandemia pode afetar o nosso coração?


Descondicionamento físico:


Diversos são os mecanismos. O primeiro deles é o próprio descondicionamento físico. As pessoas passaram a ficar mais sedentárias e, assim, aumentou-se os casos de depressão e ansiedade. Isso aliado a uma alimentação desregulada levou a piora no perfil de risco cardiovascular das pessoas. Aumentaram os casos de obesidade, dislipidemias, alterações da glicemia incluindo desenvolvimento do diabetes e elevação dos diagnósticos de hipertensão arterial.


Lesão no músculo cardíaco:


Outros mecanismos de como o próprio vírus lesa o músculo cardíaco também estão sendo descobertos. A injúria miocárdica e os casos de miocardite podem cursar com perda de função cardíaca e formação de áreas de fibrose no coração. Outros problemas envolvem lesão nas artérias coronárias, pulmões, músculos e sistema nervoso. Este acometimento tem sido a base para explicar os achados de uma nova síndrome: a covid longa.


A Covid Longa:


Esta síndrome tem sido responsável pela perda do rendimento cardiovascular de pessoas que realizam atividades físicas recreacionais e até de atletas bem condicionados. Os riscos que envolvem essa síndrome é que mesmo em infecções leves pode haver a possibilidade de desenvolvimento de doenças graves como arritmias, infarto e, até mesmo, morte súbita nos esforços.


O que fazer para prevenir danos cardíacos graves?


Ainda é cedo para avaliarmos os efeitos a longo prazo que o Covid trará para o coração. Mas desde já precisamos ter em mente que uma avaliação criteriosa dos sintomas é necessária para que se tente antecipar problemas cardíacos graves. Sempre é bom lembrar que a prevenção é melhor quando se fala em doenças cardíacas.

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