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Exames de colesterol: o que há de mais moderno para cuidar do coração

Atualizado: 26 de out.

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O colesterol vai muito além de números no exame de sangue. Hoje já sabemos que existem partículas e proteínas que ajudam a prever com mais precisão o risco de infarto e AVC. Vamos entender quais são os exames mais modernos nessa área e por que acompanhar esses marcadores é fundamental para proteger o coração e cuidar melhor da saúde.


Por que é importante conhecer bem seu perfil lipídico?


Você provavelmente já fez aquele exame comum chamado perfil lipídico — que avalia substâncias como colesterol total, LDL (o “colesterol ruim”), HDL (o “colesterol bom”) e triglicerídeos. Esse exame é essencial para entendermos como anda a saúde do seu coração e quais são os riscos que estamos enfrentando.

Mas, para prevenir de verdade — especialmente doenças como infarto e derrame — hoje existem exames ainda mais completos e refinados, que complementam essa avaliação básica. Veja por que vale a pena conhecê-los:


O que mudou nos exames de colesterol?



1. ApoB – apolipoproteína B

  • O que é? É uma proteína que “acompanha” todas aquelas partículas que podem entupir suas artérias (LDL, VLDL, etc.) 

  • Por que faz diferença? Estudos mostram que ter ApoB elevado pode indicar maior risco de doenças cardíacas mesmo quando o LDL está dentro do esperado

  • Vantagem prática: Não precisa jejum antes de fazer o exame — uma comodidade que facilita muito.


2. Lipoproteína(a) — Lp(a)

  • O que é? Uma variação genética de colesterol que muita gente carrega “escondida” — não muda com dieta ou remédio.

  • Novidade importante: Hoje se recomenda avaliar a Lp(a) pelo menos uma vez na vida, especialmente se há histórico familiar de doenças do coração precoces.

  • Se estiver alta, reforça a necessidade de cuidados, mesmo que o colesterol “tradicional” esteja bem.


3. Outros exames avançados

  • São disponíveis painéis mais completos, que medem:

    • Número de partículas de LDL (LDL‑P) e até o tamanho delas.

    • Colesterol “não-HDL” (tudo que é ruim, de verdade).

    • Outros marcadores inflamatórios como a PCR ultra-sensível.

  • Podem ajudar a entender melhor o risco cardiovascular, especialmente em pessoas com diabetes, obesidade ou histórico familiar intenso.


E tudo isso serve pra quê?

  1. Diagnosticar melhor o risco real. Às vezes o exame tradicional parece bom, mas há “sinais escondidos” que pressionam o coração e merecem


    atenção.

  2. Personalizar seu tratamento com mais precisão. Com esses dados extras, podemos escolher melhor os medicamentos, ajustar doses e acompanhar resultados com mais confiança.


Seu cuidado não é “padrão”. Trata-se de uma abordagem moderna e completa, que vai além do básico para assegurar segurança real à sua saúde cardiovascular.


 
 
 

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